O que é o Religamento Automático?
O que é o Religamento Automático?
Com uma proliferação global de tecnologia de rede inteligente e automação de distribuição de eletricidade, o religamento automático continua sendo o principal princípio por trás do desempenho de rede. Para países com redes aéreas de distribuição de eletricidade altamente evoluídas, o Religamento Automático é uma prática comum. Existem pequenas permutações, dependendo do nível de tensão operacional, mas para a maioria das aplicações o princípio permanece em grande part o mesmo. Quando mais de 80% das melhorias na confiabilidade de distribuição podem ser alcançadas apenas com uma função única e simples, elas rendem grandes dividendos em termos de entendimento de uma estratégia fundamental na distribuição aérea de eletricidade.
Em essência, o religamento automático é o fechamento automático dos disjuntores depois que eles disparam para interromper uma falha. Simples em princípio, mas uma grande pergunta é “por que religar?”
Instalação do religador NOJA Power OSM no interior da Austrália
Há duas grandes razões, geralmente divididas ao longo do delineamento entre a tensão de transmissão e distribuição. O princípio fundamental é que 80% das falhas de distribuição aérea são transitórias. Relâmpagos ou objetos estranhos que entram em contato com linhas aéreas formam a maior parte dessas falhas – condições temporárias que obstruem as linhas em um curto período. Anteriormente em sistemas de energia, o bloqueio dos disjuntores após uma falha exigia uma ronda da linha inteira e os operadores tinha que se deslocar até os disjuntores para reiniciá-los e restaurar a energia. Como a maioria dessas falhas é apenas temporária, a energia volta a funciona sem muitos problemas, exceto as luzes que são apagadas durante as horas que demoraram para uma equipe fazer a ronda de uma linha inteira e reativar o disjuntor.
Na primeira metade do século XX, surgiu o advento de uma tecnologia conhecida como “Religador Automático”. Este dispositivo era um disjuntor com um sistema de controle hidráulico, que fecha automaticamente o disjuntor após um tempo aberto configurado, para tentar restaurar a energia sem a intervenção do operador. Essa tecnologia simples permite que as concessionárias de energia aprimorassem seus índices de confiabilidade em até 80% com um único dispositivo.
Esse sucesso original evoluiu ao longo dos anos, primeiramente através da tecnologia isolada SF6, que agora foi superada pelo Isolamento Dielétrico Sólido em todas as unidades modernas, especialmente nos níveis de distribuição.
O religador automático da rede de distribuição é onipotente e moderno de proteção e controle da rede aérea. Esses dispositivos geralmente possuem uma série de recursos de proteção e controle em um controlador habilitado para comunicação SCADA, usando uma infinidade de sensores de detecção no disjuntor para avaliar as condições da rede e detectar falhas. Agora, esses dispositivos são usados em muito mais aplicações do que a proteção original do alimentador, mas como valor fundamental, o principal uso é melhorar os índices de confiabilidade a fim de melhorar a receita das concessionárias.
O religamento nos níveis de transmissão de eletricidade apresenta um caso de uso um pouco diferente, em que o religamento monofásico se torna uma aplicação mais comum. Nos níveis de transferência de carga, a chave para uma transmissão de energia bem-sucedida é a mudança de ângulo de fase entre as extremidades de envio e recebimento da linha de transmissão. Na diferença de ângulo de fase da unidade, nenhuma energia movida, mas, à medida que o ângulo da fase é movido para frente pelo gerador, ele arrasta a rede junto com ele, transferindo energia para a linha. Se uma falha faz com que o disjuntor dispare, as linhas de transmissão precisam ser ressincronizadas antes que a energia possa ser restaurada, o que pode levar um tempo substancial e custar uma fortuna em perda de transmissão. O religamento Monofásico nas linhas de transmissão é uma tentativa de eliminar falhas momentâneas sem perder a sincronicidade. Mantendo as outras fases conectadas, o disparo e o religamento monofásicos nas linhas de transmissão, podem proporcionar maior confiabilidade.
“É fácil esquecer que 80% dos benefícios da instalação de um religador vem da instalação e da coordenação correta de proteção do dispositivo, de modo que seja sanada 80% das falhas sem queda de energia”, relata Neil O’Sullivan, Diretor Geral do Grupo NOJA Power. “Com os modernos religadores de hoje que integram os sistemas SCADA e DMS, os últimos 20% de benefício provém dos sistemas de controle remoto SCADA e DMS, portanto, faz sentido o investimento em religadores, primeiro para obter esse benefício de 80% antes de prosseguir para controle remoto SCADA e DMS, a fim de alcançar o benefício final de 20%.”
Para redes de distribuição que buscam aprimorar seu desempenho de confiabilidade, o método mais fácil de conseguir isso é a implementação do Religamento Automático com equipamentos de distribuição de energia modernos, como o religador OSM da NOJA Power. Para obter mais informações, visite http://www.nojapower.com.br ou entre em contato com o Distribuidor Local da NOJA Power.